Soneto do Cotidiano.
Voltei a vida,
Sedento de danças,
Como quem cativa,
Repele e escarra,
Brilha-me outro prisma
Calmo e calvo,
Sem cores nem beiras
Nem palmeiras,
Me fazem sombra.
Há mar, há dor.
Regresso embriagado,
Para quem, qual?
Como o poder, nem vejo.
Como quem cativa, repele e escarra.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
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