quarta-feira, 3 de setembro de 2008

...

Soneto do Cotidiano.

Voltei a vida,
Sedento de danças,
Como quem cativa,
Repele e escarra,

Brilha-me outro prisma
Calmo e calvo,
Sem cores nem beiras
Nem palmeiras,

Me fazem sombra.
Há mar, há dor.
Regresso embriagado,

Para quem, qual?
Como o poder, nem vejo.
Como quem cativa, repele e escarra.

4 comentários:

Anônimo disse...

mas que lindo, meu amor.
Te amo, muito muito!
saudades :~~

Hoss, E. disse...

O bixo é poético, home!
Belo, Du!
:]

Ana Luisa Pacheco disse...

Opa!!
Iai colega de palavras e pensamentos de Kant;
rSRRRSR
Num fale assim do seu blog, eu curti.Eu gosto de sonetos, tipo assim.Já tentei fazer.
Mas num tenho essa capacidade que vc tem.
Parabens.
Também encherei teu saco.

Luiz Augusto disse...

uau