Hoje há de fazer frio novamente, início de abril é assim mesmo.
Ontem deixou-se calor, saudações, muitas felicidades e anos de vida.
Deixei 17 anos, e agora o que hão de ser os próximos 17?
E que vontade de dizer que haverão de existir...
Não sei, acho que virão inconscientes... Como os que já se foram...
E lá vou eu deixar novamente um dia para trás, mais um...
A língua portuguesa não sabe falar por mim meus caros.
E saber que alguém ontem deixou a vida, talvez no Casaquistão...
Pior ainda é pensar que alguém o forçou a deixar.
Talvez algum pedaço de aço/metal/ferro sejá lá o que for, disparou contra alguém.
Não digo arma, digo humano mesmo, de aço/metal/ferro sejá lá o que for...
Frio, fraco, vazio. Com uma bala as vezes dentro, mas só por instantes.
Nem as balas aguentam o frio de uma pessoa assim, logo são expelidas ao vento frio de abril.
E por vezes acabam acertando alguém.
A culpa não é das balas...
Sou feliz por ter alguém que me esquente neste início de abril.
Posso juntar pessoas e beber vinho se o frio continuar...
Mas se por pressão deste frio outra bala expelir-se pelo ar?
E parar no meu peito... Seria o fim deste início de abril...
E o início do meu fim para os próximos 17 anos, inconscientes, não só por 17, sabemos... Sabemos?
E se consciente estivesse, espantado, nervoso, meio louco diria:
A culpa não é das balas...
Só os poetas sabem quais das suas palavras são verdadeiras.
A língua portuguesa não sabe falar por mim meus caros.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
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5 comentários:
Teu post me faz lembrar as estrelas que a pouco vi brilhar, mas não sabia se era realemente elas que brilhavam ou eu que pensava que seu "tempo de calor" traduzia-se em brilho...
Luz as tuas idéias, meu caro!
Nem a lingua portuguesa, nem outra.
Palavras limitam, mas nem por isso deixam de ser belas.
gostei, cara.
e nem por mim minha vida
perfeito!
Eu amo você.
"Sou feliz por ter alguém que me esquente neste início de abril."
na falta de algo melhor, nunca me faltou cobertor... =)
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